Para ninguém é um segredo que a saúde emocional e física se encontram interligadas, quem não sentiu dor de estomago da ansiedade, dor de cabeça de preocupação ou se sentiu energizado e capaz de tudo após receber uma boa noticia muito esperada? Emoções tem manifestações físicas, boa saúde mental é parte essencial de. uma boa saúde física.
Cuidar da nossa saúde mental, em quanto pais e mães, é essencial para educar emocionalmente nossos filhos. Para falar mais sobre a importância das emoções, a educação emocional e seu efeito sobre nossa saúde, trago para vocês hoje um texto excelente do Psicologo Michel Pachiega.
Emoções e saúde
Por Michel Pachiega
Por longos anos, pensadores descreveram a razão como algo mais importante que as emoções. E com certeza, estavam enganados. Emoções fazem parte de nossa vida racional e são importantes nas tomadas de decisão, no comportamento social e em nossa identidade como seres humanos.
Nós temos um relógio que nos diz quando iniciamos nossa vida emocional? Ao nascermos temos os primeiros lampejos emocionais. Somos nutridos tanto de emoções como de leite – a falta de um desses elementos pode conduzir o recém-nascido à morte ou à psicose. Não se vive sem afeto.
Emoção vem do latim emovere, que significa colocar em movimento. Sendo assim, emoção é algo que nos move, nos impulsiona, nos tira do lugar. Num sentindo mais amplo, emoção inclui a maneira como processamos os sentimentos e reagimos a eles. E é aí que entra o papel dos pais na construção emotiva dos filhos.
Emoções precisam ser legitimadas para serem trabalhadas. Elas sendo positivas ou negativas, o melhor jeito de lidar com elas é certificando que eles existem, estão dentro de nós e influenciam significativamente nossos comportamentos. Alegria, tristeza, medo, surpresa, nojo e raiva podem ser consideradas primárias. As emoções secundárias vêm do convívio social, dos sentimentos, da capacidade de autorreflexão, entre outros.
Educação emocional
Adultos com as emoções trabalhadas e legitimadas ensinam as crianças a fazerem o mesmo de forma mais fluída e original. Não se envergonham de chorar, de reagir a um luto, de se entristecer ou até mesmo esbravejar. E crianças aprendem por modelo!
Somos constituídos de corpo, histórias de vida, relacionamentos interpessoais, trabalho, identidade e outros tantos fatores. Normalmente, ficamos inertes diante das emoções. As exigências de cada momento nos obrigam a regulá-las em prol de nossa saúde mental. E quando não o fazemos, temos aumento de ansiedade, de angústia ou de algum tipo de perturbação psíquica.
A educação emocional é importante para que as crianças cresçam saudáveis mentalmente. E a partir da empatia que esta educação se torna efetiva e positiva. Pais devem estimular os filhos a falarem sobre o que estão sentindo e, com isso, os pais passam a se colocarem no lugar dos filhos (algo que normalmente os adultos esquecem é que foram crianças um dia).
Expressando as emoções
A expressão emocional através de birras, gritos, escândalos não é saudável. Adultos devem estimular as crianças a falarem sobre o que estão sentindo, com isso legitima-se a emoção. Se adultos derem atenção aos comportamentos agressivos da criança, podem cair no erro de reforçarem a expressão emocional através da agressão. E algo que corta o coração de um pai ou mãe é dizer não aos filhos. Porém, saber dizer não envolve muito mais que uma ação (momentaneamente, negativa), envolve aprender limites e a tolerar frustrações.
A alegria e o bom humor nos tornam mais criativos, corajosos e abertos a enxergar as qualidades dos outros. Uma pessoa alegre cria em torno de si um círculo virtuoso, um ambiente familiar agradável, uma situação profissional em aprendizado. Seja na educação dos filhos ou na gestão de pessoas, o elogio e o reconhecimento são mais eficazes e motivadores que as críticas e acusações.
As emoções podem ser mentais, mais elas se propagam pelo corpo. Temos descarga de substâncias que fazem acelerar o coração, dilatar a pupila, suar mãos e pés. Se as emoções positivas fazem bem ao corpo, as emoções negativas são prejudiciais ao físico.
Tomem cuidado para não suprimir a reação das emoções e com isso, ficarem doentes. Emoções necessitam de legitimação e vazão! Sabendo fazer isso, a mente descansa e o corpo agradece. E com isso, o ambiente familiar é envolvido em alegria e companheirismo. Trabalhe suas emoções! Procure um psicólogo para te ajudar nessa caminhada de aventuras e descobertas emocionais no caminho do autoconhecimento.
Michel Pachiega
Psicólogo e Palestrante
CRP 06|132728
Atendimento clínico em Araraquara/SP
Palestras sobre Educação, Comportamento e Relações Humanas. Treinamentos e desenvolvimento de equipes
Mestrando pela Unesp|Araraquara em Educação Sexual.
Instagram e Fanpage @psicologiamp
Contato: 11 9 5075 6222 (whatsapp)
Email: michel.pachiega@gmail.com
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